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Palavra da Assessoria Regional de Promoção dos Direitos Humanos sobre o ato de Racismo no 1º Concíli


"Corra, porém, o direito como as águas e a justiça como um rio caudaloso".

Amós 5.24

No último dia 11 de dezembro, a Igreja Metodista foi surpreendida pela denúncia de um ato de racismo na cidade de Teresópolis, RJ, no contexto do Concílio Regional da recém-criada 7ª Região Eclesiástica. A denúncia logo foi confirmada tanto pela palavra de um dos agressores quanto do agredido, documentada e veiculada nas redes sociais.Como membros do mesmo corpo de Cristo, nos solidarizamos com o reverendo Bruno Roberto Pereira dos Santos e com todas as pessoas que se tornaram alvo desse ato injurioso. Lamentamos profundamente o ocorrido e reafirmamos nosso completo repúdio a qualquer expressão de racismo ou preconceitos de quaisquer espécies.Recusamo-nos a considerar neste fato um incidente isolado, mas reconhecemo-lo como fruto de uma espiritualidade que não encontra qualquer relação com a proposta pelas Escrituras e pelos documentos de nossa igreja, que nos chamam à promoção da justiça e da paz, na superação dos preconceitos e enfrentamento de todas as formas de violência.Consideramos que, enquanto Igreja Metodista em terras brasileiras, precisamos fortalecer efetivamente a educação cristã de nossos membros e particularmente de nosso corpo pastoral, com vistas à promoção da emancipação do ser humano, "libertando a pessoa e a comunidade de tudo que as escravizam", conforme citado no Plano para Vida e Missão da Igreja.Entendemos que cada região eclesiástica, cada igreja local e cada família deve identificar, denunciar e combater situações de preconceito na realidade onde está inserida. Entendemos também que o combate deve se dar pelo estudo da Palavra e também pela revisão de nossa história, de nossos discursos e de nossa prática, que em todos os momentos devem promover o Reino de Deus e a vontade de nosso Senhor Jesus Cristo.Por fim, clamamos aos irmãos e irmãs que dirigem a Igreja Metodista na 7ª Região Eclesiástica que prossigam no tratamento deste caso particular com máxima diligência e transparência, como um testemunho da promoção do enfrentamento do racismo na igreja e na sociedade.

Assessoria Regional de Promoção dos Direitos Humanos Igreja Metodista 3ª RE

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