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Por aqui, tudo acaba em pizza. Que bom!


Patrícia

“Como é bom e agradável viverem unidos

os irmãos!"

Salmo 133.1

Confesso ter ficado espantada quando li, numa reportagem especial sobre o Dia da Pizza (comemorado na última segunda-feira, 10 de julho), os números que representam a quantidade de pizzarias localizadas na cidade de São Paulo, quantas pizzas preparam por mês, quanto de farinha consomem. Um assombro!

Numa cidade como a nossa, onde o tempo é absurdamente curto, nada mais fácil, rápido e barato. Tão prático que o famoso “Passa lá em casa para tomar um café” tem sido substituído pelo convite para se encontrar qualquer sábado desses para comer uma pizza junto.

E aí está, a meu ver, um dos fatores que mais contribuem para tamanho sucesso. Não é comida para se degustar sozinho (O próprio tamanho já nos impulsiona a convidar alguém). Há que se estar junto, quase que numa festa, para se apreciar aquilo que a pizza tem de melhor: a oportunidade do encontro, do bate-papo, da conversa descontraída.Até bolo de aniversário tem perdido o seu lugar para uma, como dizem, “redonda”. Já fui em festa que na hora de cantar o Parabéns!” queriam acender uma velinha e enterrá-la na mussarela entre rodelas de tomate e folhinhas de manjericão!

Sem pretender ser irreverente, diria que, fosse hoje, o cardápio na casa de Zaqueu quando Jesus foi jantar com ele e sua família após o encontro no pé do sicômoro seria uma boa meia mussarela, meia calabresa.

Já sei, está achando estranha essa palavra pastoral, não é? Calma, calminha: é apenas um jeito de dizer que talvez fosse bom, como igreja, nos encontrarmos mais vezes fora do espaço/tempo de culto. Fica a dica...

Até a semana que vem.Abraço fraterno.

Patrícia Marques Pastora na IM em Santana

#colunistas #patricia

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