E POR FALAR EM MÃE...

O texto de hoje, foi publicado nessa coluna no ano passado. Alguns amigos pediram para resgatá-lo . Publico novamente com o mesmo sentimento de alegria e agradecimento a Deus por aprender a cada dia com as histórias de vida que ficam como memória viva.

E por falar em mãe...
Lembro-me com saudade dos dias das mães, quando logo após a escola dominical, eu e meus irmãos já em casa, fazíamos fila para abraçarmos a mãe juntamente com meu pai. Nesse tempo eu era a última da fila, pois era a caçula. Até chegar minha vez, parecia uma eternidade. Eu sempre reclamava, pois não entendia que a fila era por ordem da idade (estou rindo nesse momento). Não sei a data precisa, mas certa vez perguntei a minha mãe qual era o seu filho ou filha mais amado/a. Creio que essa pergunta só poderia vir de alguém que não é mãe mesmo, pois o sentimento, o amor de mãe é compartilhado e não dividido. Mas vamos considerar que essa pergunta fiz ainda quando era pequenina. Sabiamente minha mãe escreveu esse poema: O filho mais amado! É o pequeno, até que cresça. O que cresceu, até que aprenda a caminhar. O que caminha, até que chegue. O que chegou, até que fique. O que ficou , até que parta. O que está triste, até que fique alegre. O que está alegre, até que chore. O que chora, até que seja consolado. O que não vê, até que veja. O que não crê, até que creia. Creio que o melhor do que falar em mães é poder ouvi-las. É entender que Deus nos abençoa com seus ensinamentos, suas palavras. A cada encontro que Ele nos permite, é a Sua graça nos renovando. Ah! A autora do poema? Ana Luzia Moreira Marques, mãe de 4 meninos e 3 meninas.
A todos nós, um feliz dia das mães. Deus te abençoe! Até a semana que vem.
Patrícia Marques Pastora na IM em Santana