O que faz você feliz?

“O que faz você feliz?
Você feliz o que é que faz?
Você faz o que te faz feliz?
O que faz você feliz, você que faz.”
Se você conhece essa música, é provável que tenha lido as frases acima cantando. Trata-se de um trechinho de uma música entoada por Clarice Falcão, para uma campanha publicitária de uma famosa rede de supermercados. Se não conhece a música, vale a pena dar uma conferida na letra e no vídeo neste link.
Inspirado nesta música, pergunto a você: ter dinheiro ajuda a ser feliz? Qual o papel do dinheiro na sua felicidade?
Para tentar te ajudar na resposta, convido você a elencar em um papel (pode fazer isso agora, se quiser!) as atividades que melhoram seu humor. A revista norte-americana Time pediu que seus leitores/as respondessem essa questão, e as principais respostas foram estas, classificadas pelas mais citadas: Conversar com amigos e com família (57%) / Escutar música (54%) / Rezar ou meditar (45%) / Ajudar pessoas necessitadas (42%) / Tomar banho (41%) / Brincar com animais de estimação (34%) / Sair com amigos (28%) / Fazer exercícios (27%).
Diante disso, pergunto: você tem direcionado seu tempo e esforço para os itens que citou? Até que ponto precisa de dinheiro para isso? Veja que o dinheiro aqui pode não impactar tanto para realizar atividades que melhoram seu humor.

A Time fez ainda outro questionamento (e que convido você novamente a responder): “Quais são os maiores motivos para lhe fazer feliz?”. As respostas mais citadas foram estas: Relacionamento com os filhos ou crianças (77%) / Amizades (76%) / Caridade (75%) / Relacionamento com marido/esposa ou namorado(a) (73%)/ Grau de controle sobre sua vida e seu futuro (66%) / Coisas que você faz em seu tempo livre (64%) / Relacionamento com os pais (63%) / Religião (62%).
Veja que dentre as respostas mais citadas (inclusive nas suas), diversas atividades não requerem muito dinheiro, ou até nenhum.
É claro que não é possível viver sem dinheiro. O que pretendo fazer neste pequeno espaço é te levar a uma reflexão. Refletir sobre o que te faz feliz, sobre o que melhora seu humor, e qual o papel do dinheiro nestas duas reflexões. Como diz outra parte da música que citei no início: “a felicidade, às vezes, está debaixo do nariz”, e não naquilo que ainda não possui!
Não é errado comprar bens para sobreviver ou tornar sua vida e de sua família mais confortável (dentro de suas possibilidades financeiras, claro), desde que não sejam a BASE ESSENCIAL para uma vida feliz. O problema existe quando você baseia sua felicidade na aquisição de bens, não raramente usando um dinheiro que não tem, gastando mais do que ganha. Existe, quando você não consegue se sentir feliz se não conseguir sempre comprar roupas ou calçados novos (e de preferência de marca), ou um novo celular, ou o carro do ano, ou o apartamento espaçoso em uma boa região, por exemplo.
Ainda vou me aprofundar bastante nesta questão em outros textos, mas por agora, finalizo com o trecho de Filipenses 4.11b-13: “Aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece.”
Paulo teve que aprender. Se teve que aprender, é porque não era algo natural para ele, assim como não é para muitos de nós. No entanto, se ele aprendeu, nós também podemos aprender! Afinal, o mesmo que O fortalecia no passado, nos fortalece hoje! Você crê?
Grande abraço e que Deus nos abençoe!
Ronaldo Bella Sócio da Allux Investimentos Membro na Catedral Metodista de São Paulo